sexta-feira, junho 24, 2005

Eu e tu

Sinto-me uma menina... uma criança a quem damos o brinquedo que tanto queria! Tu não és o meu brinquedo... és, apenas, o motivo de me sentir tão bem... Não há nada melhor do que sentir o teu abraço enquanto dormimos... acordar e ver-te do meu lado...sentir o teu cheiro no meu...ver o teu sorriso... sentir o teu primeiro beijo do dia que é tão preguiçoso que chega a fazer aquele ruído esquisito que tanto me faz rir... Pensava que nunca mais te veria...te teria... quando naquele dia de chuva me tinhas dito que não me querias mais...que nunca iriamos dar certo! Até que dois dias depois...lá estavas tu... à minha porta esperando que eu chegasse... Quando te vi lá, o meu coração disparou... e depois só me lembro do teu abraço forte, do teu beijo e da loucura que nos envolveu querendo matar a saudade e o desejo adiado por dois longos dias, que mais pareceram dois longos anos... E depois disto... apercebi-me que nós somos mais do que paixão, atracção e desejo ...somos carinho, amor, amizade, compreensão... Somos um só em duas pessoas...

Segredo

Porque tenho eu de manter este segredo de te amar? Porque não posso dizer em voz alta o quanto és importante para mim? Já sei...porque tu amas outra pessoa! Essa outra pessoa faz-te sorrir...ampara-te quando estás triste...discute contigo mas também esclarece ...e aí tudo fica bem! Tu ficas, de novo, com essa cara de felicidade ....cara que nunca tiveste quando estavas comigo! Passou o meu tempo... apercebi-me da importância do teu existir em mim tarde demais... Como queria voltar atrás...não para te dizer mais cedo que te amava mas para não te deixar entrar na minha vida, porque tu nunca estiveste destinado para mim! E, apesar de eu continuar a sentir o teu cheiro... de ver o teu sorriso... de sentir o teu toque... de te ouvir... só restam as minhas lembranças! Amei, mas não fui verdadeiramente amada - apesar de dizeres que sou a pessoa que mais amaste, a primeira, a especial. Ou seja, sou aquela que fica no passado...e se esquece no presente. Sei que este discurso soa fruto de uma sofredora... se calhar! Mas digo-te apesar de toda a tristeza, ainda resta a alegria de te ter amado...de te amar...e de te lembrar... Agora posso, apenas, dizer em voz baixa, para que ninguém ouça e somente o meu coração perceba, que te amarei e que lembrarei sempre...