sábado, julho 15, 2006

domingo, julho 09, 2006

Com esta lindissima letra de André Sardet encerro as palavras escritas neste blog.... Com esta lindissima letra me despeço de devaneios românticos, passionais... Com isto encerro um ciclo que há muito deveria ter terminado... Com isto vejo a menina-mulher, passar para outra fase ainda sem denominação... Com isto, vos digo até um dia, até a um proximo blog, quem sabe bem perto de si! Um beijo a todos....

"quando eu te falei de amor..." André Sardet

Quando os meus olhos te tocaram Eu senti que encontrara A outra metade de mim Tive medo de acordar Como se vivesse um sonho Que não pensei realizar E a força do desejo Faz-me chegar perto de ti Quando eu te falei em amor Tu sorriste para mim E o mundo ficou bem melhor Quando eu te falei em amor Nós sentimos os dois Que o amanhã vem depois E não no fim Estas linhas que hoje escrevo São do livro da memória Do que eu sinto por ti E tudo o que tu me dás É parte da história Que eu ainda não vivi E a força do desejo Faz-me chegar perto de ti Quando eu te falei em amor Tu sorriste para mim E o mundo ficou bem melhor Quando eu te falei em amor Nós sentimos os dois Que o amanhã vem depois E não no fim

sábado, julho 01, 2006

"É isso aí..."

"É isso aí Como a gente achou que ia ser A vida tão simples é boa... Quase sempre... É isso aí! Os passos vão pelas ruas Ninguém reparou na lua A vida sempre continua Eu não sei parar de te olhar Eu não sei parar de te olhar Não vou parar de te olhar Eu não me canso de olhar Não sei parar de te olhar É isso aí Há quem acredite em milagres Há quem cometa maldades Há quem não saiba dizer a verdade É isso aí Um vendedor de flores Ensinar seus filhos a escolher seus amores Eu não sei parar de te olhar Não sei parar de te olhar Não vou parar de te olhar Eu não me canso de olhar Não vou parar de te olhar " Não sei mesmo, quase nem acredito... parece qualquer coisa como um sonho, que sei que irei acordar, desejando continuar a viver no sonho.. é isso aí...

sexta-feira, junho 09, 2006

Insónias

Não consigo dormir... estou triste e não sei qual o motivo! Não consigo dormir e tenho o coração a bater a uma velocidade que me sufoca e me faz ansiar por algo... Não sei se as palavras estão correctas e agora o que menos me importa são as construções frásicas e ordem e perfeição! Os sentimentos não são perfeitos nem ordenados... Estou triste, ansiosa, aguarda a confirmação do terrível sexto sentido... e no fim, não consigo dormir!!!

O meu coração

Vês este coração? É teu! Não dei por acontecer a invasão em mim. Não pediste para entrar, foste entrando... Agora é tarde demais... é teu. Ouviste bem? Teu... Parte-o, corta-o, esmigalha-o, mima-o, enche-o de alegria... Mas não lhe mintas. Fala com ele, diz-lhe a verdade que precisa de ouvir ... aquela que tu sentes no teu coração e na tua razão! Não o iludas, para não o desiludires... Fá-lo chorar agora, para que ele não chore por demais depois! Fá-lo deixar de morar na incerteza, mesmo que a certeza seja a pior de todas... Mata-o ou dá-lhe vida, é teu... o meu coração!

As tuas cores

Um pedacinho de azul com mistura de verde e amarelo... Rosa, roxo, branco e castanho... Vermelho, preto, cinzento, laranja e outras tantas São as tuas cores... Um arco-íris na minha vida! Dando cor, alegria e imaginação a esta coleccionadora de palavras! Azul do mar; verde das árvores; amarelo do sol! Rosa da flor mais bela; roxo quando te chateias comigo; o branco da paz e o castanho que reside no teu olhar! Vermelho da cor dos teus lábios; o preto dos teus cabelos; cinzento do dia triste em que me fizeste feliz; laranja do pôr do sol que desejo ver do teu lado... Tantas cores nos meus dias e em ti...

domingo, junho 04, 2006

Resolvi ir à procura da génese do problema... "A palavra “amor” advem do verbete latino 'amore' que pode ser literalmente traduzido por "afeição, amor; vivo desejo”. Também é associado a palavras que representam “desejo”, “satisfação”, “conquista” e “libido”. O conceito de amor envolve, de modo geral, a formação de um vínculo emocional com alguém, ou algum objeto, que seja capaz de receber este comportamento amoroso e que seja capaz de alimentar as estimulações sensoriais e psicológicas necessárias para a manutenção da motivação deste amor. Em grego há outras palavras, cada qual denotando o amor em um sentido específico. (...) Eros O amor do tipo eros é aquele amor romântico que uma pessoa sente por outra. É o amor que tem muito a ver com atração física. É esse tipo de amor que normalmente compele as pessoas a manter um relacionamento amoroso continuado. Nesse sentido também é sinônimo de relação sexual Pragma Como diz o nome, é o estilo de que prioriza o lado prático das coisas. O indivíduo avalia todas as possíveis implicações antes de embarcar num romance. Se o namoro aparente tiver futuro, ele investe. Se não, desiste. Cultiva uma lista de pré-requisitos para o parceiro ou a parceira ideal e pondera muito antes de se comprometer. Procura um bom pai ou uma boa mãe para os filhos e leva em conta o conforto material. Está sempre cheio de perguntas. O que será que a minha família vai achar? Se eu me casar, como estarei daqui a cinco anos?Como minha vida vai mudar se eu me casar? Amor interessado em fazer bem a si mesmo, Amor que espera algo em troca. Ágape Em grego, significa altruísmo, generosidade. A dedicação ao outro vem sempre antes do próprio interesse. Quem pratica esse estilo de amor entrega-se totalmente à relação e não se importa em abrir mão de certas vontades para a satisfação do ser amado. Investe constantemente no relacionamento, mesmo sem ser correspondido. Sente-se bem quando o outro demonstra alegria. No limite, é capaz até mesmo de renunciar ao parceiro se acreditar que ele pode ser mais feliz com outra pessoa. Storge É o nome da divindade grega da amizade. Por isso, quem tende a ter esse estilo de amor valoriza a confiança mútua, o entrosamento e os projetos compartilhados. O romance começa de maneira tão gradual que os parceiros nem sabem dizer quando exatamente. A atração física não é o principal. Os namorados-amigos não tendem a ter relacionamentos calorosos, mas sim tranqüilos e afetuosos. Preferem cativar a seduzir. E, em geral, mantêm ligações bastante duradouras e estáveis. O que conta é a confiança mútua e os valores compartilhados. Os amantes do tipo storge revelam satisfação com a vida afetiva." in : http://pt.wikipedia.org/wiki/Amor_(sentimento)#Eros Alguém percebeu alguma coisa?

Pessoa em mim, pessoa em nós...

"Bom é que não esqueçais Que o que dá ao amor rara qualidade É a sua timidez envergonhada Entregai-vos ao travo doce das delicias Que filhas são dos seus tormentos Porém, não busqueis poder no amor Que só quem da sua lei se sente escravo Pode considerar-se realmente livre (...)
Que estúpido se não sabe que a infelicidade dos outros é dele e não se cura de fora.Porque sofrer não é ter falta de tinta ou o caixote não ter aros de ferro! (...)
E eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto e em minha voz a tua voz.
Foi um momento
O em que pousaste
Sobre o meu braço
Num movimento
Mais de cansaço
Que pensamento,
A tua mão!
E a retiraste.Senti ou não? "
Fernando Pessoa em mim...em ti.. nele e nela...em todos nós um pedacinho de Pessoa!

sábado, junho 03, 2006

Adeus

Este não é mais um texto que divague sobre sentimentos de amor, paixão ou atracção. Quer dizer fala de amor e sentimentos... mas estes completamente diferentes dos outros que por aqui vão residindo!
Apaixonada por ti belissima invicta... Não conhecendo paisagem mais bela, quando o douro te brinda com a sua cor laranja e vermelha do pôr do sol... Vendo o tempo a correr demasiado depressa para que eu possa despedir-me com a devida saudade de todos os teus cantos e das imensas lembranças que carrego comigo.
Este não é um texto hipotético nem a fazer de conta, este texto é sobre mim... sobre a extrema dificuldade em largar a independencia que me deste e que agora insistem em tirar-me... não me recuso a crescer, mas crescer é, realmente, dificil!
Choro de tristeza, angústia e algum desespero... Poucos me entenderão, talvez ninguém... mas só por um pouco gostava de voltar atrás no tempo, pois só assim teria tempo para te dizer adeus!
Tu, invicta, abraçaste o meu crescimento, as minhas novas amizades, as minhas alegrias e tristezas... Agora querem-me tirar do teu abraço... Aproxima-se o tempo do adeus, quando apenas queria dizer olá, mais uma vez!

sexta-feira, maio 26, 2006

Poema - Elisa Alves Cruz

"Com as nuvens dos teus beijos ensaiei concertos de flores, arco-íris de ver sol poentes, girassois de corar andorinhas... Com o mar do teu peito, limpei búzios turvos, que sopravam furiosos devaneios aos meus ouvidos! Com o sol dos teus pés, semiei bagos de ternura, grãos de doçura na eira da amora da tua pele... Porque fui no estivo do teu calor desfiada e desfolhada, como no ínicio da Primavera." Esperando que saibas que é para ti... se não souberes pergunta! :)

domingo, maio 21, 2006

Não é por nem para ti...

O meu sorriso não é por ti, nem para ti... A minha alegria não é por ti, nem para ti! As minhas lágrimas não são por ti, nem para ti... A minha tristeza não é por ti, nem para ti! A música que ouço vezes sem conta não é por ti, nem para me lembrar de ti! Nada é por e para ti... Este texto não é para ti... nem por ti! Simplesmente deixei de te oferecer tudo de mim... e agora não tens nada para ti nem por ti!

sábado, maio 20, 2006

Restos

Resta-me o amor neste mundo tão cinzento, talvez com o amor consiga chegar perto para ver o cor-de-rosa... Resta-me o sonhar para esquecer céu tão negro, talvez sonhando possa encontrar o azul celeste! Resta-me o sorriso para enganar a vontade de chorar, talvez com o sorriso possa afastar as lágrimas dos meus olhos! Resta-me o toque para aquecer-me nestes dias tão frios, talvez tocando consiga esquecer a frieza do que me rodeia.. Resta-me tão pouco num mundo tão cheio de tudo... Resto eu e outros tantos, no meio desta confusão... esperando ver o cor-de-rosa e o azul celeste. Restamos uns poucos à procura do sorriso e do toque... tão poucos no meio de tantos. Restamos nós neste mundo de vós...

sexta-feira, maio 19, 2006

E lá fomos quebrando, (Toranja)

" (...)Eras tu a convencer-me que gosto de ti E eu a convencer-te que não é bem assim! Era tu a mostrares-me o teu lado mais puro... E eu a argumentar os meus inevitáveis... Escondias-te do que não se dizia... Juravas a certeza da mentira ... Eu fugia do toque como do cheiro Por saber que era o fim da roupa vestida
Ai esse silencio dos lábios que nos mata…!
E no fim, era eu a ficar por não saber partir… E tu a rezar para que eu desaparecesse… Eras tu a rezar para que eu ficasse
É quase pecado o que se deixa… Quase pecado o que se ignora…
"Quebramos os dois, dos Toranja!"

Morrendo por amor...

Um dia sem te dizer nada... Outro em que estou contigo porque, simplesmente, não me deste alternativa. Uma semana em que faço de conta que estou feliz do teu lado... Outra em que minto, para ir repousar em outros braços! Não te queria mentir... iludir ou ir matando aos pouquinhos! Mas a verdade é demasiado dura para dizer e para assumir... Não consigo mais. Amo-te mas não te amo... Odeio-te sem odiar-te... Sinto a tua falta, sentindo o aborrecimento da tua presença! Cansada de viver num faz de conta, cansada de ver apenas uma imagem do que já foste... Vou embora, sem dizer a verdade sem mentir... desaparecendo aos poucos! Recuso-me ficar e ver-te morrer um pouquinho todos os dias! Serei eu a culpada? Ou será esse sentimento que dizes sentir por mim? Desculpa-me se fui um dia feliz do teu lado e se ja não sei mais continuar a sê-lo! Desculpa-me se não te consigo amar, desculpa-me se não sei ao certo o que sinto... Não esperes por mim... Não te deixes apagar por uma sombra de sentimento que há muito deixou de ter o seu brilho... Desculpa-me ter roubado a tua vida e, agora, não conseguir fazer com que a aceites de volta!

sábado, maio 13, 2006

Porta encostada...

Abriste a porta e não fechaste, sequer encostaste... Apenas saiste, sem dizer quando irias voltar e se irias voltar... Levaste tudo o que precisarias, deixando pedacinhos de ti pelos cantinhos desta casa, que parecia tão pequena e, agora, é grande demais... Apenas um prato na mesa, um garfo, uma faca, um copo... um olhar fixo no teu lugar vazio... uma conversa imaginada... o ritual de arrumar a cozinha! Mais uma vez, apenas um garfo, uma faca, um copo, um prato! Sento-me no sofá, que deixa-me espiar para a nossa porta de entrada... Espreito a ver qual o momento em que rompes o silêncio e devolves o desejo a estas paredes! Mas todos os dias, a porta permanece igual, encostada! Encostada, sem qualquer certeza ou rumor do teu regresso... Agora, terei que a fechar... está frio demais... será que voltarás para ver a porta fechada?

Come and take...

"Come and take my smile... Come and take my tears... Come and take all of my words... Come and take all of my gestures... Come and take all of the love i have... Come and take all of the hate in me... Come and take everything... Come and leave everything of the nothing you took... Come and take me! " imagem pesquisada em : http://solidariedadesocial.blogs.sapo.pt/arquivo/casal%20sensual-thumb.jpg

domingo, abril 30, 2006

Rescue me...

"I'm obssessive...
I'm agressive...
You got me stressing...
I'm the big question...
All of this, is not healthy... i'm just losing my control
So rescue me...
Touch me... kiss me... where is our sanity?
Don't make this hard... i'm tossin and turnin...and i just can't sleep at night!"

sábado, abril 29, 2006

Mulher

Sem recurso a qualquer imagem, as palavras vagueiam e pintam uma imagem. Uma imagem de total liberdade, essa mesma em que duas pessoas partilham um ou outro sentimento num momento...
É, nesse momento, que ela perde-se na imensidão de um olhar para voltar a encontrar-se num abraço... perde-se na intensidade de um beijo para se encontrar na imensidão de um olhar... perde-se na sensualidade de um toque para se encontrar na intensidade de um beijo!
Ela, essa mulher, que ama e odeia ao mesmo tempo... essa mulher que partilha o seu riso e o seu choro com aquele que está ali e ampara as suas emoções e sentimentos...
Essa mulher que se perdeu em tudo o que o amor físico tem para oferecer e tenta encontrar-se na utopia de sentimentos do amor fantasiado em contos-de-fada.
Essa mulher que ainda acredita... essa mulher que ainda sonha... essa mulher que tens aí do teu lado... essa mulher que não te consegue ver, nem ouvir... a mesma que tu, também , não ouves nem vês... apenas sonhas!

sábado, abril 22, 2006

"Leva-me pra casa - Lúcia Moniz"

"Estou em mim como um soldado que deserta dá meia volta ao mundo em parte incerta não sei como cheguei aqui quis ser tudo estou mais só do que sozinha chega mostra-me o caminho leva-me pra casa corre vem depressa o tempo voa só anda às voltas dá um nó não sei como cheguei aqui
quis ser tudo estou mais só do que sozinho chega mostra-me o caminho leva-me p'ra casa o tempo voa o tempo voa nem sei como cheguei aqui"
Adoro esta música... Porque ando sem inspiração para me perder em devaneios escritos de mil palavras, procuro traduzir o que vem dentro de mim nas músicas que escolho ouvir... Portanto leva-me pra casa, porque o tempo voou, eu não sei o caminho e estou mais só do que sozinho... Continuo a andar às voltas, procurando desfazer o nó... leva-me pra casa

Segura na minha mão

Ele : "Deita tudo cá para fora!"
Ela : "Preciso falar ... preciso tirar este peso de mim!" Ele : "Grita para o mundo te ouvir! Chora... Ri... Ama e Odeia!" Ela : " Quero deixar de fingir, quero ser quem vejo no meu espelho... com aquele sorriso! Quero deixar de me contagiar com pensamentos que me desorientam, que me fazem deixar de ser e ficar contigo..." Ele: "Sê e Fica aqui comigo... Ela: "Queria mas não vou ser capaz de ficar... sinto-me a escorregar pelo tempo e por estes caminhos que se encruzilham e me fazem insegura!" Ele: "Segura na minha mão! Anda que eu quero ajudar-te, quero amparar as tuas lágrimas e espalhar o teu riso... Vem..."
E ela que fez? Ela foi ter com ele, segurou na sua mão e deixou-se proteger naquele abraço dele... naquele corpo dele... e naquele sentimento forte cheio de certezas! Ela foi e em tempos quis partir...mas lá continuou, sempre segurando na mão dele!

sábado, abril 15, 2006

As regras da Sensatez - Carlos T / Rui Veloso

"Nunca voltes ao lugar
Onde já foste feliz
Por muito que o coração diga
Não faças o que ele diz
Nunca mais voltes à casa
Onde ardeste de paixão
Só encontrarás erva rasa
Por entre as lajes do chão
Nada do que por lá vires
Será como no passado
Não queiras reacender
Um lume já apagado
São as regras da sensatez
Vais sair a dizer que desta é de vez Por grande a tentação Que te crie a saudade Não mates a recordação Que lembra a felicidade....
Nunca voltes ao lugar
Onde o arco-íris se pôs
Só encontrarás a cinza
Que dá na garganta nós
São as regras da sensatez
Vais sair a dizer que desta é de vez"
Obrigado Carlos T por tão valioso conselho!

sábado, abril 08, 2006

Comando dos sentimentos

Ri
Agora chora...
Limpa o teu rosto
Agora sorri
Enerva-te
agora tem calma
Chateia-te
agora pede perdão
Despreza
agora mima-me...
Ama-me
Agora odeia-me!
Controla os meus sentimentos e estados de humor! Transforma-me na tua própria marioneta, o teu fantoche construído de acordo com a tua imaginação! Tira de mim toda e qualquer capacidade de pensar e sentir... Faz-me depender de ti, como um toxicopendente precisa da sua droga, como um fumador precisa do seu cigarro, como um alcoólico precisa do seu copo de vinho, vodka ou aguardente!
Toma conta de tudo em mim... escolhe as minhas roupas, os meus gostos musicais, a minha comida, o meu perfume! Manda nas minhas opiniões religiosas, politicas e de senso comum... Comanda também os meus sentimentos!
No fundo era o que querias que eu dissesse... pronto disse-o e agora? Terás coragem para te entregares por completo a tudo isto? Estarás preparado para tanta responsabilidade e intensidade? Sou tua e sou por inteiro... mesmo renunciando ao que sou! Falta de amor próprio? talvez! Mas também sem ti não sei quem sou, nem sei que fazer ou pensar, muito menos conheço o meu lugar! Portanto vem e toma conta de mim... Comanda os meus sentimentos!

sexta-feira, abril 07, 2006

Deitada no chão...

Deitada no chão, sem forças para me levantar, sequer tentar... Deitada no chão, esperando uma ou duas ou até três mãos, que me façam ter um pouco mais de força para levantar e caminhar... Deitada no chão, desejando que, rapidamente, cheguem os braços que me carregarão por esse caminho amargo e áspero para chegar à tão, outrora, desejada maturidade e independência! Deitada no chão, colando a minha orelha direita ao solo e tentando ouvir tudo como se usasse as duas! Não consigo ouvir nada! Deitada no chão, sentindo a minha respiração levantar um pouco o meu tronco... desprovido de ar, de coragem.... de vida! Deitada no chão, com os olhos fechados e desejando dormir... Deitada no chão, vejo o mundo girar... Desejando ficar quieta e nesta estranha e apática paz!

domingo, março 12, 2006

Balanço Final - Simone de Beauvoir

"BALANÇO FINAL " "Como todo ser vivo, procurei atingir meu ser e para isso inspirei-me nas experiências nas quais tinha a ilusão de haver chegado a isso. Conhecer era, como em minhas contemplações infantis, oferecer minha consciência ao mundo, arrancá-la do nada do passado, das trevas da ausência; parecia-me realizar a impossível união do em si e do para si, quando me perdia no objecto que olhava, nos momentos de êxtases físicos ou afetivos, no encantamento da lembrança, no pressentimento entusiasta do futuro. (...)"
E assim tu foste e outros também, onde nada de novo ...tudo igual e sempre o mesmo sonho...
"(...) E desejava também materializar-me em livros que seriam como os que amara, coisas existindo para o outro, só que marcadas por uma presença: a minha. Toda a busca do ser está fadada ao fracasso; esse mesmo fracasso, porém, pode ser assumido. Renunciando ao sonho vão de nos tornarmos deus, podemos satisfazer-nos simplesmente em existir. Saber não é possuir e, no entanto, não me canso de aprender. (...)"
Simone de Beauvoir e um pouquinho de mim...

terça-feira, fevereiro 28, 2006

Arrebatador

Arrebata-me... traz as tuas emoções e enche as minhas de vida! Faz-me sorrir, faz-me corar... partilha comigo todas aquelas piadinhas privadas que mais ninguém percebe! Atira-me na cama e faz-me suspirar mais uma vez! Faz a minha respiração acelerar e dispara o rubor da minha face! Beija o meu pescoço e percorre os caminhos até ao meu umbigo... Um leve sopro e um beijo fazem-me sonhar para além do real! Com as tuas mãos reconhece o meu corpo e faz de mim tua... só tua e de mais ninguém! Após todo o delírio e satisfação, aconchega no teu abraço... faz-me sorrir de novo! Arrebata-me nesse instante e não me peças mais... faz-me assumir o meu desejo mas não reclames sentimentos, aqueles dos livros de amor e das poesias... Arrebata-me e nada mais!

domingo, fevereiro 26, 2006

Inquietude

Desamparada... deixo-me afundar neste sofá velho e desprovido de qualquer beleza, que insiste em ouvir os meus desabafos e choros! Não consigo mais correr contra o tempo... o tempo esgota-se e ouço, insistentemente, o tick - tack do tal relógio que me desperta para mais um dia... Não quero mais um dia! Porque insistem para remar contra a maré? Puderemos, simples mortais, remar contra a corrente? Puderemos mudar o destino? Quero parar no meio da velocidade dos acontecimentos....apenas observar e deixar de intervir... Sentindo-me confusa e meio perdida no meio de tanto e de nad! Apenas tentando libertar-me do imenso peso dos pensamentos que insistem em afundar-me numa melancolia insensata e indesejada...
Não quero mais viver nesta inquietude!
Quero apenas deixar de pensar... ser como a efémera da vodafone... ser uma efémera da minha vida.... vivê-la como se fosse o último dia...aproveitando-a ao máximo... não disperdiçando tempo com pensamentos...
No entanto, não consigo! Este eterno vício de pensar contaminou-me e tirou toda e qualquer felicidade espontânea e natural do meu caminho... agora resta-me pensar em maneiras para ser feliz...e ser feliz pensando...

"Behind those eyes"

"you said i had something to say
then you got that look in your eye
there is something you've got to know
you said it as you started to cry
there's something I cant see
Something different in the way you smile
Behind those eyes you lie "
Esta é uma música que gosto de ouvir, só porque gosto... um gostar simples... "Behind those eyes - 3 Doors Down"

Irritações

Os dias tendem a ficar mais turbulentos e eu irritadiça, com essa turbulência que me incomoda e que não me permite fechar os olhos por um escasso segundo... Pequenas coisas irritam-me, como por exemplo: quando estou a dormir e a viajar, no mundo dos meus sonhos, chega alguém que me retira o cobertor, que serve de avião até a esse mundo longínquo! Irrita-me quando abrem a janela do meu quarto, deixando a luz entrar... eu não queria que ela entrasse... irrita-me quando falam para mim, quando apenas queria o silêncio! Sim, oficialmente mal-humorada... não sei bem porquê! Ultimamente conheço-me ora mal-disposta ora triste e pensativa! Não estou bem em lugar nenhum e nem de maneira alguma... Havendo sobretudo em mim cansaço... tinha dito isto Álvaro de Campos... e como me revejo nesse cansaço! Quero apenas a paz mas sou eu que crio a turbulência! Quero ser feliz, mas faço birra e chateio-me quando me tentam dar alguma dessa felicidade... Afinal de contas, o que quero?

domingo, fevereiro 12, 2006

"Wires - Athlete"

"You got wires going in; You got wires, coming out of your skin... You got tears, making tracks I got tears, that are scared of the facts! Running down corridors, Through automatic doors... Got to get to you, got to see this through! I see hope is here, in a plastic box... I've seen christmas lights, reflect in your eyes! You got wires going in ...You got wires, coming out of your skin! There's dry blood, on your wrist... Your dry blood, on my fingertip! Running down corridors and through automatic doors, i Got to get to you, got to see this through! First night of your life, curled up on your own... Looking at you now, you would never know! I see it in your eyes, I see it in your eyes that you'll be alright! I see it in your eyes that You'll be alright Alright! Running down corridors and through automatic doors... Got to get to you, got to see this through! I see hope is here, in a plastic box, I've seen christmas lights, reflect in your eyes! First night of your life, curled up on your own, Looking at you now, you would never know... "

sexta-feira, fevereiro 10, 2006

Tão perto mas porquê tão longe?

Pouco tenho a dizer e não me apetece escrever, floreando em demasia, sobre o que sinto! Apenas tenho que dizer-te que tenho tantas saudades tuas, como não pensava vir a ter...
O meu coração parece perdido e a minha esperança em saber de ti ilude-me...
Porque estás tão perto e tão longe?

sábado, fevereiro 04, 2006

Espelho

Olho para o espelho, não conheço esta imagem que vejo... Esta pessoa que vejo, aqui, reflectida sou eu? Como mudei tanto? Eu não era assim... Eu usava um sorriso aberto e alegre ... os meus olhos eram vivos... os contornos dos meus olhos estavam escondidos... O que vejo agora? Vejo um sorriso triste e pouco aberto, os meus olhos baços e quase sem vida e os contornos dos meus olhos marcando a longevidade dos dias, das tristezas e dos cansaços! Deixei de me conhecer há algum tempo... deixei de ser feliz , se é que algum dia o fui! Afastei-me do rumo que devia ter seguido... desliguei-me do meu mundo... Fechei as janelas de casa e deixei-me dormir, durante anos e anos! Recusando-me a sair e a lutar, porque simplesmente estava cansada demais... porque tenho tomado sempre conta de tudo e porque ainda nada tomou conta de mim... Sou apenas uma criança com cara de gente crescida... sou essa criança a pedir colo e atenção, a pedir um abraço, um mimo, uma ajuda... Sou apenas uma criança com cara de gente crescida que não quer crescer, que rejeita a possibilidade de ser adulta e deixar de sonhar e, como tal, deixar de ser inteiramente feliz... Sou apenas eu, a pedir qualquer coisa ... que nem eu sei o que é... Perdi-me algures no caminho! Agora sei que me perdi intencionalmente, porque tenho medo... Não quero ser forte! Não quero crescer! Não quero sequer voltar a ligar-me no meu mundo... quero ficar metida na cama, a ver tv, a ver a vida passar... esperando que toda esta confusão passe rápido para poder recomeçar... e desta vez sem errar... será possível?

Desculpa

As palavras valem o que valem... quando sentidas ou simplesmente quando ditas! As palavras podem ser o início de tanto... o início de uma amizade, de um riso, de um choro, de um mal-entendido! As vezes meras palavras caiem mal num coração e numa cabeça perdida... às vezes, as palavras, qualquer uma, serve de desculpa para fugir do mundo e dos que mais amamos porque sentimos que não os merecemos... Não sei ao certo se isto é verdade, não sei de muita coisa ultimamente! Sei apenas que este é o meu simples modo de pedir desculpa por ter sido tão idiota... Porque na vida temos poucas coisas que realmente importam...e uma delas são os amigos... Usando a palavra mais gasta do mundo, mas que julgo ser a única a ser utilizada... Desculpa!

sexta-feira, janeiro 27, 2006

"tentação - Sam the kid e Pacman"

"(..) Meu Deus como pode ser tão bom esse mal que tu me fazes que me obriga a ir a jogo sem figuras nem ases... sabendo que não vou ganhar como nunca ganhei sabendo que não consigo parar como nunca parei! Como podem magras mãos ficar tão grandes assim que as gentes esgravatar cabem dentro de mim... só pode ser verdade o que me conta a poesia, eu gosto de gostar e sinto a tua falta todo o dia! Que posso eu fazer se me fazes tão bem/mal, desafiando as leis da gravidade, a minha moral! O prazer da tua carne tornou-se essencial para a minha sanidade, física e mental... fatal fatalmente o coração sente e a minha boca mente em ritmo desplicente! Escrevo para ti em papel de carta, tinta preta como a cor dos teus cabelos envoltos em tons de violeta... palavras que nunca direi à tua frente... aprendi a ser humano! haveria eu de ser diferente? eu só amo e não reclamo um prémio sem cautela, fechado numa cela sem chave nem janela! A coisa mais bonita deste planeta, beleza rara no meio de uma sarjeta ... Amor impossývel como o Romeu e Julieta ao menos sonho contigo e podes crer já não é cheta! Amor não dá... (...)" Palavras para quê?

sábado, janeiro 14, 2006

Confissões

Sendo este o meu confessionário... confesso-me triste, confesso-me alegre e deixo-me ir nos meus tolos sentimentalismos, as vezes assumindo o papel da mulher mais triste do mundo, ora da mulher mais confusa, ora da mulher mais feliz... Guiando os que me lêem na imensidão de sentires e sentimentos flutuantes pelo ar deste blog... impregnados nas minhas palavras. Aos que me ouvem, ouvem o meu choro e o meu riso? Aos que me vêem, vêem as minhas lágrimas e o meu sorriso? Aos que me leêm, percebem a minha dor e a minha alegria? Porque preciso eu de desabafar sentimentos? porque preciso eu de confessar estados de espirito? Porque preciso eu de gritar ao mundo que estou aqui e que estou ou triste ou alegre? Simples... porque continuo sozinha neste casarão de palavras e ecos, que continuam sem resposta...

Sonho

Fala-me ao ouvido e conta-me um segredo! Conta-me algo que me faça sorrir, que faça o meu coração sorrir e que me deixe com aquele brilho nos olhos, que dizes ter-te encantado... abraça-me agora, rapido e bem forte porque tudo isto pode não passar de um sonho... mas quem estará a sonhar? Eu? tu? Não interessa...continuemos! Dá-me um beijo e leva-me a passear enquanto há tempo... Passeia na rua de mão dada comigo, leva-me a festas e apresenta-me, vaidosamente, como tua... faz tudo aquilo que não fizeste, que não tiveste coragem de fazer ou simplesmente não quiseste... Envolve-me na tua paixão, tira o meu casaco, a minha camisolinha rosa de que tanto gostas, as minhas calças e atira-me para a tua cama... toca-me como se nunca me tivesses feito tua... invade o meu corpo com os teus sentimentos, como se fosse a última vez... Faz-me adormecer, sorridente e feliz, do teu lado...mas não adormeças...não o faças! Não durmas, porque se o fizeres ... amanhã não estarei do teu lado e tudo o que se passou foi apenas um sonho teu! Dormiste e eu há muito me fui embora... Sentas-te na tua cama e pensas porque não me fizeste ficar... ou simplesmente porque adormeceste...

"À flor da pele..."

Menina-Mulher... Ora forte e determinada ora cheia de medo e assustada... ora extremamente realista ora extramente sonhadora... ora muito amarga ora muito doce... ora seriamente séria ora seriamente brincalhona... ora tristemente triste ora alegremente alegre... ora "quase morta" ora cheia de vida! Não encontrando um meio termo ou equílibrio que me acalme, vou vivendo nesta adrenalina que me consume, que faz o meu coração bater a mil... e que faz disparar o meu pensamento! Sou assim... queria mudar ou será que não quero? Será que prefiro sentir tudo à flor da pele? Talvez... pois toda a adrenalina garante-me que existo, que estou aqui, que vivo e que aprendo com os dias e os sentimentos dos dias... Quando me perguntaste como é que eu me via, como é que eu me sentia neste mundo... pensei imenso e naquele instante fui incapaz de te dar a resposta que te satisfazia e a mim também. Agora posso dizer-te ... "Sou menina-mulher... com sentidos e sentimentos à flor da pele! Pensando bem... sou à flor da pele, da minha e da tua pele..." (as fotos utilizadas no meu blog não são da minha autoria e resultam de buscas efectuadas num motor de buscas)