Sem recurso a qualquer imagem, as palavras vagueiam e pintam uma imagem. Uma imagem de total liberdade, essa mesma em que duas pessoas partilham um ou outro sentimento num momento...
É, nesse momento, que ela perde-se na imensidão de um olhar para voltar a encontrar-se num abraço... perde-se na intensidade de um beijo para se encontrar na imensidão de um olhar... perde-se na sensualidade de um toque para se encontrar na intensidade de um beijo!
Ela, essa mulher, que ama e odeia ao mesmo tempo... essa mulher que partilha o seu riso e o seu choro com aquele que está ali e ampara as suas emoções e sentimentos...
Essa mulher que se perdeu em tudo o que o amor físico tem para oferecer e tenta encontrar-se na utopia de sentimentos do amor fantasiado em contos-de-fada.
Essa mulher que ainda acredita... essa mulher que ainda sonha... essa mulher que tens aí do teu lado... essa mulher que não te consegue ver, nem ouvir... a mesma que tu, também , não ouves nem vês... apenas sonhas!